Move On - Capítulo Dois: Um pouco mais sobre a história dela.

POV Edward

Eu realmente devia estar ficando louco, não que eu me arrependesse de ter ajudado aquela menina, mas caramba, na era uma coisa muito comum de se ver. Eu era estranho, mesmo que eu soubesse que não faria nada contra ela ou o bebê. Mas fiquei totalmente fora de mim quando a via tentando se matar e ainda por cima, grávida.

Eu seria medico formado em pouco tempo, e aquilo a prejudicaria, ainda mais no estado que estava.



Agora, pouco mais que 1 hora da manha, me encontro acordado, encarando a porta da casa, esperando que ela fuja e eu a mantenha aqui.

Era totalmente paranóico de minha parte, eu sabia disso, porque desde que ela foi deitar-se, pouco mais de 40 minutos, não ouvi outro barulho que não fosse da cama.

Chequei mais uma vez se as portas e janelas estavam fechadas, e enfim fui dormir, o dia começaria cedo e eu simplesmente não me daria ao luxo de dormir tarde.
POV Bella

Eu havia considerado a hipótese de fugir, não era uma coisa boa a se fazer, mas eu havia achado estranho esse cara ter tido tão bom coração em me ajudar.

Decidi então que pelo menos dessa vez confiaria nele, em um estranho, o que mais poderia acontecer comigo? Eu já não tinha nada, estava grávida, não poderia piorar.

Por isso, depois que tomei um banho e coloquei uma roupa da irmã dele que estava por ali, me deitei, mas claro que antes nós conversamos um pouco. Ele até pediu para tocar na minha barriga. Receosa, eu deixei, pelo menos agora, eu apenas queria que as coisas mudassem, e que eu pudesse ser alguém junto com o meu bebê.

Em meio a esses pensamentos, eu adormeci.

POV Edward

Acordei com os poucos raios de sol em meu rosto, sentei na cama, e após alguns segundos meu despertador soou.

Com um rápido banho, me direcionei até a cozinha, minha governanta já estava ali, preparando a mesa do café da manha.

– Bom dia, Maria. – desejei.

– Bom dia, senhor. – Maria não era uma mulher velha, longe disse, mas era um tanto mais velha que eu.

– Pare com o senhor, Maria. Agora, tenho uma hospede aqui, elas esta no outro quarto, a deixe dormir, ela esta cansada, e quando ela acordar, faça um café da manha bem reforçado. – Maria assentiu com tudo o que eu falava, e sem que ela fizesse nenhuma pergunta, eu rumei para a faculdade.


POV Bella

Era tarde quando acordei, era quase 10 da manha, me senti um tanto envergonhada quando pus os pés para fora do quarto e vi uma mulher na sala, ela estava passando aspirador e estava de costas para mim.

– Bo... bom dia. – falei, para chamar sua atenção, ela se virou para mim, e...

– Isa? – questionou sorrindo.

– Maria. – eu sorri para ela, a mesma andou em minha direção e me tomou nos braços.

– Menina, como cresceu. – eu ri, ela ainda não tinha visto... – Esta grávida? Isabella Swan como pode ser tão irresponsável. – eu não consegui rir, até mesmo porque ela não estava brincando comigo.

Maria fora governanta na minha casa desde meus 6 anos de idade, eu a tinha como uma segunda mãe, algum parente próximo, quando meus pais morreram ela foi a única que me apoiou, mas quando minha tia ficou com minha guarda a primeira coisa que ela fez foi a demitir. E desde então eu nunca mais vi Maria.

Eu dei de ombros com a pergunta dela, era indiferente para mim o que as pessoas falariam de mim agora, todas teriam a mesma opinião, o problema era o que Maria iria pensar.

– Aconteceu. – foi a única coisa que falei. Ela suspirou.

– Pelo menos Edward ira assumir. – eu ri dela.

– Não, Edward não é o pai. Eu o conheci ontem.

– Como? Edward não é o pai? O conheceu ontem e como já esta aqui? – sorri tímida, inevitavelmente meus olhos molharam.

– Você não sabe o que aconteceu, minha tia sumiu com o meu dinheiro, e eu fui despejada.

– Ah... menina, eu sinto tanto. Mas de quem é esse bebê? – ela tocou minha barriga.

– Daquele meu namorado lembra? – ela assentiu. Sentei no sofá da sala, e Maria sentou por alguns instantes comigo, era bom ter alguém de confiança por perto, eu me senti feliz com aquilo. Meus pais gostavam dela, e eu também, era uma um motivo para mim tentar ser feliz, por minha vida nos eixos.

Depois disso, ela me fez tomar um café bem reforçado, dizendo que ram ordens de Edward. Foi só então que eu notei que não havia comido nada desde antes de tarde.

– De quantos meses você esta? – perguntou.

– Quase três. – respondi.

POV Edward

A manha passou tão rápido que mau vi o tempo passar, geralmente eu iria almoçar com alguns colegas e depois dar uma volta, mas hoje não era esse o caso, por isso, apenas peguei o carro e dirigi para casa.

Milhares de perguntas se faziam presentes em minha cabeça. A menina haveria fugido? Ou estaria em casa como pedi? Ah... mas que droga, porque simplesmente eu não a deixei?

Minhas duvidas iriam acabar quando eu colocasse o carro dentro da garagem. Abri a porta, e Maria estava passando com algumas roupas de cama para a área de serviço.

– Olá, Maria.

– Oi menino. – respondeu, busquei com o olhar por Bella, ela não estava ali. Mas que droga...

– Maria, cadê a...

– Ah... ela foi para casa.

– O QUÊ?

– Ela foi para casa, foi pegar o restante das roupas. – soltei a respiração – que nem sabia estar prendendo -, e relaxei.

– Porque você não foi com ela?

– Ela não quis, me pediu para ficar aqui, e te avisar que ela estaria bem casa chegasse depois. – eu assenti. Frustrado. Ela estava grávida. Não podia simplesmente sair por ai carregando peso.

– Sabe se demorara mui... – não tive tempo de concluir o que perguntara, pois a campainha tocou logo em seguida, revelando uma Bella chorosa, com uma das mãos na barriga e a outra carregando um mala não muito grande.

Eu arregalei os olhos diante da imagem, claro que ela tentava disfarçar o choro, mas era nítido que ela não conseguia, por isso, assim que entrou, me deu um oi, e pediu com licença, indo direto para o quarto.

E eu fiquei ali, parado, com a mão na maçaneta da porta sem saber o que fazer.

– Vai ficar ai? – perguntou Maria, só então eu a fechei, e sentei no sofá. Totalmente frustrado.- Mas o que é que aconteceu? – me vi perguntando Apoiei os cotovelos nos joelhos, pousando o rosto entre as mãos, senti que um dos lados do sofá baixou um pouco, e até pensei ser Bella, mas não era.

– Sabe, eu trabalhei na casa dos pais da menina por mais de 10 anos. – encarei Maria atônico, ela prosseguiu. – Essa menina nunca foi assim, ela era tão boa, sempre que podia fazia de tudo pelos outros, nunca pensava nela primeiro, era tão doce e vivia sorrindo, tinha uma inocência de dar inveja. Então os pais morrerão, ela ficou com a tia, e durante os outros dois meses que fiquei lá nunca vi minha Isa sorrir como antes. – ela suspirou, e pude notar em como sua voz estava embargada.

– Você a conhecia? – ela assentiu. Eu sabia que era uma pergunta intima, mas eu precisava saber. – Maria, o que sabe sobre esse namorado dela? Esse que é pai do neném? – ela deu de ombros.

– Nunca gostei dele, quer dizer, ele nunca fez nada para mim, nem para Bella, era mais velho que ela, acho que uns dois anos. Era de família importante, tinha caro de marrento, mas nunca vez nada que me preocupasse, ou preocupasse os pais dela, a não ser... – ela parou no meio da frase.

– A não ser? – incentivei.

– Nada não, estava confundindo. – mas não parecia, seus olhos estava distantes, como se ela estivesse tendo um vasta lembrança. Suspirei, e andei em direção ao quarto, Maria também se levantou, mas foi para a direção oposta.

Bati na porta do quarto de hospedes, agora de Bella, e por alguns longos segundos na obtive respostas.

– Bella? – chamei. – Você esta bem? – estava quase desistindo quando finalmente escutei o barulho da chave girando, devagar eu fui abrindo a porta, e lá estava ela, agarrada a uma boneca de pano que julguei ter pego na casa. Ela sorriu triste para mim quando me viu.

– Desculpe por ter trancado a porta, não vai se repetir.

– Tudo bem. Quer conversar? – ela sorriu, fraco, mas sorriu. – O que foi? – perguntei.

– É a segunda vez em menos de dois dias que me faz essa pergunta. – dei de ombros.

– Mas quer conversar? – insisti.

– Esta tudo bem. – mas eu soube que não estava no exato momento em que ela agarrou a barriga e se desesperou a chorar.

Eu não sabia o que fazer, por isso, esperei que ela se acalmasse murmurando a todo instante que ela estaria bem, que tudo estaria bem.

– E... ele. Ele disse, ele estava lá. – falava entre soluços. Ousei tocar em suas costas, de leve, com as pontas dos dedos.

– Ele quem?

– Ele, o pai do meu bebê. – ela ainda chorava quando continuou. – Ele disse que se contasse alguma coisa sobre os bebês para a família dele, faria de tudo para tirá-lo de mim. Mas eu não quero, não quero que ele tire o meu bebê de mim. – notei o desespero em sua voz, eu não poderia dizer que a entendia, por que eu não a entendia. Nunca tive um filho para experimentar tal amor.

– Hei... não se preocupe, ninguém nunca tirara seu bebê de você.

– Você não entendi, ele não disse que o tiraria de mim para ficar com ele, ele disse que o mataria, disse que daria um fim no meu bebê. – ela soluçou, ato o suficiente para Maria ouvir de lá da cozinha.

– Olha, ninguém tocara em você ou no seu bebê, eu prometo.

– Promete? – eu assenti.

– Olha, eu nunca te pediria nada, mas por favor, não deixe ninguém fazer nada a meu neném, sei que posso confiar em você, e acredite, nunca confiaria meu filho a alguém que não soubesse que estava falando a verdade.

– Eu sei, e eu prometo Bella, protegerei seu bebê como se fosse meu, vou proteger vocês. – ela assentiu, mas estava longe de estar calma.

Então, sai do quarto, a deixando um pouco sozinha, ela não devia estar a vontade e chorar na minha frente.

– Maria, prepare algo bom para o almoço.

– Ok. – e saiu em direção da cozinha.

Enquanto isso, aproveitei para tomar um banho e pensar em tudo que Bella e Maria me disseram.

O cara era mais velho que Bella, pelo menos dois anos foi o que Maria disse.

Era de família importante, maldita hora que eu esqueci de perguntar o nome do cara, perguntaria outra hora, precisava pensar no estado da menina.

Sai do banheiro quando senti um cheirinho de comida, Maria havia preparado algo delicioso para o almoço, ela fez dois pratos e colocou numa bandeja, levei tudo ao quarto de Bella, bati na porta quando entrei, como ninguém respondeu, eu decidi entrar, ela estava dormindo, o rosto cansado e marcado pelas lágrimas já secas, as duas mãos pousadas na barriga.

Não queria acordá-la, mas ela precisava comer.

– Hei... – chamei baixinha. Nada. Cutuquei seu obro, ela se remexeu, e abriu os olhos.

– Trouxe nosso almoço. – ela sorriu para mim, se ajeitando na cama.

Pegou a bandeja e começou a comer acompanhada de mim.

– Obrigada, um dia vou te agradecer por tudo que vem fazendo por mim e, conseqüentemente, meu bebê. – falou.

– Não se preocupe, me agradeça cuidando bem dessa criança. – ela sorriu, assentindo.

– Vou cuidar.

– Bella, amanha vamos ao médico.

– Médico?

– É, quero ter certeza de que estão bem.

– Eu... eu não posso pág...

– Por minha conta, você esta sob minha responsabilidade esqueceu? – ela riu do tom que usei.

– Obrigada.

– Para de me agradecer garota, agora coma. Fiquei sabendo que conhece Maria.

– Ela é quase uma segunda mãe para mim, nunca soube por que minha tia a demitiu, mas fico feliz de reencontrá-la, estou mais confiante sabe, de que tudo vai dar certo.

– Dará, pode ter certeza disso.

– Eu tenho. Agora eu tenho.


N/A: 

Oi lindas, como estão? Acho que nem demorei pra trazer o capitulo né? Eu tenho até o capítulo oito, porém, perdi o sete, então lá pelo seis, a gente demore um pouquinho pra ter posts. Ainda nem acredito que voltei com essa fic, kkk, foi uma total loucura minha, porque tempo vem me faltando ultimamente, kkk. Mas a gente vai levando né.
Bom, espero que estejam gostando, muuuuito obrigada pelos comentários no capítulo anterior, vocês são demais. Um beijão.
Mia_F.

3 comentários:

Equipe Bang! disse...

oiee XD, jah q vc disse sem spoiler, eu difko kietinha hahahaha, tah massa o cap *-* *-* ;)

Equipe Bang! disse...

fiko*

Camila S. disse...

Oi amor. Muuuuito obrigada por isso, achei que tava um horror o capítulo, kkkkkkkk. Obrigada por não comentar sobre os outros capitulos, hushsushushushsuhsuhs, vamos deixar as outras meninas na curiosidade. kkkk
Um beijão.

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