Destinos Cruzados: Capítulo Catorze

N/A:
Então amores, peço desculpa pela demora imensa, como eu disse lá no Nyah, a casa ta lotada de crianças, fica muito dificil escrever. O capítulo ta horrivel. kk' Eu não gostei dele, de verdade. Mas, vamos lá, vou deixar vocês lerem. Aproveitem e, por favor, comentem muuuito.
Beijão.
POV. Bella
As garotas não poderiam ter ficado mais animadas, e quando eu digo as garotas, estava me incluindo nessa lista também. Ver Jacob ali, sorrindo pra nós, naquela situação complicada, me deixa mais que extremamente feliz, e eu nem tinha certeza se existia algo depois disso.
Elas pularam no colo dele, abraçaram, beijaram, e o fizeram sentar no sofá quando entramos para que pudessem conversar, Edward também entrou, claro que ele entraria, eu estava ciente de que agora em diante, ele estaria mais na minha própria casa do que eu.

– Então... – Jacob começou quando as garotas o largaram um pouco. – Você deve ser o Edward. Certo? – eu sorri sem graça, por não os ter apresentados ainda.
– Sim, sou eu. – os dois sorriram, aquele sorriso forçado, falso, apertaram a mão um do outro e logo depois foram cada um para um lado.
Sentei-me ao lado de Edward, olhando as garotas brincando com Jacob, a intimidade que eles tinham uns com os outros.
– Parece que eles se gostam bastante. – Edward sussurrou.
– Sim. Jacob me ajudou muito no começo, ainda ajuda. As meninas estão crescendo com ele por perto, não tem como não gostar dele. – sorri.
– Parece que ele te ajudou mesmo.
– Você não sabe como, quando eu sai do orfanato, só podia contar com ele, e ele foi buscar a mim e mais dois bebês, no meio da madrugada, sem ter feito nenhuma pergunta. Nos trouxe para Forks, e realmente ajudou. – encarei outra vez os três. Acho que eu nunca teria tanto carinho por alguém além das meninas a não ser Jacob.
– Em pensar que tudo poderia ser diferente... – sussurrou, mais pra si mesmo do que pra mim, mas eu ouvi.
– Sim, se Kris tivesse ficado com você desde o inicio, talvez as coisas teriam sido mais fáceis, mas quer saber? O mais dificil foi o melhor, agora ela esta aqui, eu nunca a deixei passar trabalho, ou fiquei me remoendo de culpa por dentro pela mãe dela. Porque eu sei que você se sentiria culpado por ela não ter uma mãe. – ele trincou os dentes.
– Da mesma forma como você se sente culpada e com medo por tê-la e alguém poder tirá-la de você? – baixei os olhos, é talvez eu sentisse aquilo mesmo. Mas e daí? Eu dei o melhor de mim por elas, ele poderia ter todo o dinheiro do mundo, mas pra que? Pra ele se enfiar num hospital e deixar a menina ser criada por babás ou empregada?
Guardei esse sentimento pra mim, essa raiva todo eu escondi dentro do peito, afinal, Edward não ia tirá-la de mim, nada ia ser diferente... Não é?
[...]
Peguei alguns cobertores no armário, e rumei para o meu quarto, o frio não dava trégua, e eu não ia deixar meu amigo mau.
Sentei na ponta de minha cama, observando o quarto enquanto ouvia os gritos de felicidade vindo da sala. Edward e Jacob estavam lá, disputando a atenção das meninas.
Suspirei, levantando a cama e colocando lençóis novos na mesma. Ajeitei os cobertores e os travesseiros e fui até o quarto das meninas. As duas estavam tão grandes que eu não sabia como que ia fazer para podermos dormir.
Exausta demais para pensar naquilo agora, fui pra sala, e me sentei ao lado de Jacob, que, para o desespero de Edward, tinha Kris sentada numa perna e Anne na outra.
– E vocês estão usando os presentes que eu trouxe da ultima vez? – o ouvi perguntar, elas assentiram. – Que bom, o tio não trouxe nada dessa vez porque vim as pressas, mas amanha, quando eu levar você pra escola...
– Eu vou levá-las pra escola. – Edward sibilou.
– Bom, então quando eu for buscar vocês...
– Acho que você não entendeu, Jacob. – sua voz era pura ironia. – A partir de hoje sou eu quem vai levá-las e buscá-las da aula.
– Ah, entendi, quer recuperar o tempo perdido. – deu um sorriso irônico. – Então, quando chegarem em casa, porque, acredito eu, o super pai vai ter que voltar pra trabalhar, nós vamos a Seattle, comprar alguma coisa. – outra vez, elas apenas confirmaram com um balançar de cabeças, Anne se virou para Jacob.
– Tio, eu posso ir com você depois da aula se quiser. O tio Edward vai querer ficar com a Kris e tudo o mais, acho que não vai fazer diferença de eu for ou não.
Antes que qualquer um pudesse pensar em alguma resposta pra ela, Edward se pôs de pé.
– CLARO QUE FAZ DIFERENÇA SIM. – ela o encarou, com a sobrancelha erguida.
– Tio, não sei se falaram pra você, mas a sua filha é a Kris, não eu.
– Mas pode ser se quiser. – engasguei com a minha própria respiração. Como é? Eu devia estar ficando surda, só podia ser. Imagina só, eu tinha ouvi que o Edward tinha...
– É isso mesmo que você ouviu, Anne. Nem vem pensar que eu quero uma só. – ele olhou pra mim, depois olhou pras meninas, e sussurrou algo bem baixo pra elas, Kris, que estava quase dormindo, não deu bola, mas Anne riu e o abraçou.
– Obrigada tio. Vai ser muito legal ter um pai de novo. – ele riu.
– De nada, amor. De nada. Caso queira, não vou me opor se quiser me chamar de pai. – Anne apenas riu.
Ok, porque mesmo que eu estava em estado de choque? Ele só podia estar brincando, só podia. Tudo bem, Kris era do sangue dele, mas Anne não. E se ele a machucasse? Se dissesse isso agora pra ela mas depois a tratasse diferente de Kris. Eu não podia deixar isso acontecer.
– Edward, você... – comecei.
– Nem vem, Bella. Eu sei o que eu to fazendo. – respirei fundo.
– Eu espero mesmo, eu espero.
Graças a Deus, Jacob mudou de assunto, no mesmo momento em que Edward pegou Kris no colo e se sentou com ela.
– Bells, como a gente vai dormir? Do mesmo jeito de sempre?
– Acho que sim, você no meu quarto, e eu no das meninas, mas tenho que ver de que jeito, porque elas estão grandes, não sei se da pra dormir com a Kris na cama dela. – Jake piscou.
– Você pode dormir comigo. – ele riu com a brincadeira, mas Edward se levantou, as mãos fechadas em punho.
– Aconteceu alguma coisa? – perguntei a ele.
– Não, só quero colocar minha filha na cama. – assenti, me levantando para o ajudar, ele foi na minha frente, já sabendo onde era o quarto, a depositou na cama, e eu tirei os sapatos dela.
– Não gostei desse seu amigo. – foi direto.
– Não te perguntei se gostou dele ou não.
– Mas eu quis dizer mesmo assim, algum problema? – o encarei, o nariz empinado, nos encaramos.
– Sim, tem. Você esta na minha casa, xingando meu amigo, tem sim. – ele deu alguns passos pra frente, chegando muito perto de mim.
– Sério Isabella? Então quer dizer que você se sente ofendida por ele. Vai fazer o que? Vai dormir com ele agora também?
– E se eu dormir, Edward? Qual o problema? Não estaríamos fazendo nada errado. – sorri irônica. Talvez tenha sido a gota d’água, pois ele colocou as mãos em meus ombros, e me puxou pra perto tão rápido que não tive como me desvencilhar, seus lábios chocaram-se contra os meus de maneira bruta, estavam gelados, eu não mexia a boca, pois ele colocava tanta força naquele beijo que eu não conseguia me mexer.
Ele me afastou um pouco, para conseguir me olhar.
– Duvido que ele vá te beijar como eu te beijo. – eu pensei que ele iria me beijar de novo, mas não, sua boca foi para a minha orelha, deixando uma trilha de beijos ali, rastros quentes, me puxando mais para perto, beijou de maneira quente e sedutora o meu pescoço, subindo e indo para a minha boca. Não havia a hostilidade do beijo anterior, ele estava sendo calmo, fazendo com que eu me entregasse a ele de maneira absurda, suas mãos desceram, e dos meus ombros, foi uma para a minha cintura e outra para a minha nuca, agarrei os cabelos dele, ficando cada vez mais desesperada por aquele beijo, que de calmo, passou a ser desesperado, desejoso.
Eu não queria que ele parasse, meu desespero por mais era tanto, mas tanto, que eu não queria que ele me largasse nunca mais, eu precisava de seus lábios sobre os meus, quentes e doces. Eu precisava de suas mãos em mim, de maneira possessiva como estavam sendo agora, me trazendo cada vez para perto dele, me deixando cada vez mais perto da insanidade.
– Jacob beija você como eu te beijo? – não respondi, querendo mais dele. – Diga Isabella. – minha cabeça estava confusa demais, porque ele estava parando para me perguntar aquilo? Claro que Jacob nunca havia me beijado.
– Não, ele não beija. – suas mãos subiram para os meus cabelos.
– Eu já sabia. – e começamos outra vez, se Kris acordasse, e nos visse daquele jeito, não sei onde me esconderia, estávamos só nos beijando, mas eram beijos tão intensos que cada vez mais eu ficava com medo que ela acordasse ou que Anne e Jacob aparecessem na porta. Mas eu não podia parar, não podia.
Quase tive um infarto quando Edward, outra vez, me afastou. Mas dessa vez, sua expressão era um pouco dolorosa.
– O que aconteceu com a gente, Bella?

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