Destinos Cruzados - Capitulo Nove


POV. Bella
- A gente podia ter um cachorrinho, né?
- Não, Anne, a gente não podia.
- Porque?
- Um cachorro dá gastos e trabalh o, não tenho como cuidar de um, e eu já tenho duas cachorrinhas. – ri.

- Isso não tem graça Bella.
- Ahh... tem sim. – o rosto de Anne mudou de subto, ficando sério.
- Bela.
- Hum...
- Você já sabe que roupa vai usar para sair com o Edward? – Edward, a simples menção de seu nome fez meu coração palpitar, não porque eu estivesse apaixonada por ele ou algo assim, mas porque eu estava confusa em relação a ele, nunca tive um namorado, e eu estava sentindo tantas coisas diferentes com ele, era bom, mas... eu não sabia o que era, e ainda tinha esse encontro, o que eu faria? Sobre o que falaria? Eram tantas coisas acontecendo que eu preferia não pensar, só que, era sexta-feira, e nós tinhamos marcado de sair no sábado.
- Ainda não, porque?
- Como porque? Você vai sair amanha e ainda nem viu a roupa? Eu gosto demais do tio Edward pra ele largar você porque foi mau vestida. – eu ri, Anne levantou e pegou minha mão, aceitei a dela e levantei, ela me levou até meu quarto, abriu meu guarda roupas e suspirou.
- Vai ser mais dificil do que eu pensei, você só tem jeans aqui.
- Você queria o que? Que eu corresse atrás de vocês de vestido e salto alto? – Anne rolou os olhos, começou a murmurar alguma coisa sobre “precisar arrumar alguma roupa descente”.
Kris apareceu na porta alguns minutos depois, sua pantufa rosa de bichinho fazia seu pé parecer minusculo.
- Você vai sair mãe? – ela se aproximou de mim, sentando em meu colo.
- Vou amor.
- Com quem? – antes que eu pudesse responder, Anne me ganhou.
- Com o tio Edward, não é legal?
- Mas a gente vai ficar com quem? – questionou Kris. – Eu não queuo que você saia.
- Vocês vão ficar com a Sra. Carmem.
- A gente não pode ir junto com você?
- Não, Kris, a gente não pode. – Anne falou.
- Mas poique?
- Porque não, Kris. – respondi. – E eu nem vou demorar, vocês vão dormir e quando acordarem eu já vou estar aqui. – falei.
- A gente sempre demora pra acordar, você fala isso. – pronto, ela estava usando minhas palavras contra mim, que ótimo.
- Kris, sinceramente, eu não vou discutir com uma garota de três anos. Está noite, você quer alguma coisa antes de dormir? – ela negou, saiu do meu colo com a cara amarrada e se atirou na minha cama. Respirei fundo, voltando minha atenção para Anne.
- Você tem que ter algum vestido. – murmurou com as costas para mim, ela mexeu ali por mais alguns minutos e suspirou, aliviada, estiquei o pescoço para poder ver o que a fazia tão contente.
- Eu já disse que amo o tio Jake? Ele é o melhor. – então ela virou para mim, em suas mãos, o vestido azul escuro que Jacob havia me dado no ano novo e que eu só usara uma vez na vida por consideração, eu sabia que no ano novo as pessoas usam branco, mas eu já era tão pálida que me sentia a noiva cadáver de branco. Jake sabia disso, por isso me deu um vestido azul. Ele era simples, de tecido leve, seu comprimento ia até metade das coxas, tinha uma laço preto marcando o busto, era realmente bonito, e mesmo que não fosse, seria esse, pois era o único que eu tinha.
- É perfeito. – murmurei.
- Eu sei. – disse Anne.
- Mas é curto, amor. E está frio. – Anne rolou os olhos, como se aquilo fosse óbvio.
- O que você faz a gente vestir embaixo da calça quando vamos pro colégio? – meus olhos brilharam.
- Meia calça. – murmuramos as duas juntas.
Corri até minhas cavetas de meia e tirei de lá a meia calça preta de dentro, eu obrigava mais as meninas a usarem, eu nem tanto, por isso, a minha era quase nova.
Anne me fez exprimentar a roupa, e eu me senti tão diferente de mim mesma usando aquela roupa, a velha Bella, aquela que usava apenas calça jeans e moletons tinha ficado para tras, mesmo que por uma noite.
- Ficou linda, Bella. – Anne pegou minha mão e me rodopiou, o vestido se moveu pouco por se um pouco justo.
- Obriga, querida. E você, Kris, o que achou? A mamãe tá bonita? – ela ainda estava com aquela cara amarrada.
- Tanto faz. – murmurou antes de se virar na cama, ficando de costas para mim e Anne. Dei de ombros, eu sabia bem o que ela tinha.
Anne falou mais algumas coisas, na verdade, eu estava começando a achar que ela tinha mais experiencia que eu nesse assunto.
Lavei as roupas, mesmo que estivessem limpas, para usar no outro dia, não queria arriscar que elas ficassem com cheiro de guardadas.
Voltei para o quarto e as duas estavam deitadas na minha cama, Anne mexia os pés, com a barriga para cima. Já Krissy continuava virada para o lado, emburrada.
Sentei na ponta da cama, e toquei no pé de cada uma delas, Kris puxou o dela de volta, fazendo birra, Anne o manteve ali, mexendo-o ainda mais.
- Eu não tenho um sapato. – falei desanimada.
- Isso é bom.
- ANNE. – a repreendi. Ela riu.
- Mas isso é bom, de verdade, assim você não usa algo que não é você. – ponderei, eu estava ouvindo demais uma garota de sete anos.
- O que eu uso então?
- Você tem aquela sua bota que está crindo teias no guarda roupas, é sério, vou destruir seus tenis e as suas calças jeans. – eu ri.
- Vai me deixar pelada, então?
- Não né, mas quando for comprar roupas novas, eu escolho.
- Claro que não. – parei por um momento. – Você acha que a bota vai ficar bem?
- Claro que sim, e ela até não vai deixar você cair. O salto é bem baixinho.
- E o cano dela também não é muito longo. – Anne assentiu. – Vamos dormir agora minha consultora de moda favorita?
- Bella, eu sou a sua unica consultora de moda.  – ri.
- É verdade.
Deitei ao lado de Anne, abraçando ela e Krissy, que mais uma vez se esquivou.
- Krissy olha a birra. Você não quer me tirar do sério. – murmurei, ela parou quieta, deixando que nós dormissemos como sempre. Eu me perguntava a troco de que elas tinham um quarto se dormiam comigo sempre.
Sorri, eu estava feliz, e mesmo me sentindo nervosa, não via a hora para que sábado chegasse.

(...)

Eram 18:30 da tarde, eu já havia tomado banho, dado banho nas meninas e faltava apenas me vestir, Anne, como o esperado, correu para o quarto comigo enquanto eu o fazia e toda hora palpitava sobre como eu devia agir.
- Você acha que ele vai te beijar?
- Anne. – alertei.
- Ta bom, eu só queria saber.
- Para o seu bem, fica quieta.
- Obrigada pela consideração minha irmã. – fingiu enxugar uma lágrima que não existia. – Depois de tudo o que eu fiz por você, você me trata assim. – eu ri.
- Hollywood está perdendo dinheiro sem você.
- É, eu sei, sou demais.
- Menos, Anne, menos.
Eu estava pronto, bom, faltava o cabelo, mas eu não sabia o que fazer com ele. 
- O penteie para trás, só a sua franja deixa caida para o lado. – fiz o que ela pediu, e enquanto isso ela correu até outro comodo da sala, quando voltou, trazia uma tiara preta nas mãos, e tinha o um laço parecido o do vestido.
- É minha, mas eu te empresto hoje, é por uma boa razão.
- Obrigada. – sussurrei quando sentei na cama para ela poder arrumar a tiara no meu cabelo, alguns minutos depois.
- Esse é um glos da Kris, põe na bolsa e leva, ela não vai se importar. – ri, me inclinando para dar-lhe um beijo.
Voltamos para a sala, onde uma Kris – emburrada ainda – estava assistindo desenho. Mal sentei ao seu lado e a campainha tocou, Anne foi quem atendeu, era Carmem.
- Olá crianças.
- Oi, Carmem. Obrigada por ter vindo.
- Que isso menina, eu que agradeço, não tinha nada para fazer, e você, hein? Está linda.
- Obrigada. – tentei puxar Kris para o meu colo, mas ela negou, conversamos mais um pouco, eu dei várias orientações a Carmem, hora de dormir, o que deixar comer, o que não comer, ela apenas ria.
- É a primeira vez que vai deixá-las?
- É. – suspirei. – E é tão estranho.
- Mas é normal. – consolou.
Quando a campainha tocou uma segunda vez, eu sabia que era Edward, e eu fui atender dessa vez. E eu realmente preciso dizer que ele estava lindo naquela calça jeans e uma camisa social preta? Os cabelos desalinhados combinavam perfeitamente com seu sorriso torto.
- Você está perfeita? – eu corei violentamente, mas consegui sussurrar um “obrigada” antes de pedir para ele entrar.
- Oi meninas. – só a voz de Anne e da senhora Carmem foi ouvida.
- Kris, você não vai dar oi para o Edward? – ela sequer moveu os olhos da TV para murmurar.
- Oi. – Edward me encarou, perguntando o que estava acontecendo, dei nos ombros, ainda era um pouco cedo, por isso o convidei para sentar.
- Quer alguma coisa para beber?
- Não, obrigada. – mantemos uma conversa agradável depois disso, Kris me perguntou que horas eu ia sair e que horas eram duas vezes, quando ela percebeu que eu também estava ansiosa porque a hora estava se aproximando, ela começou a ficar vermelha, vermelha mesmo.
- Você está bem, amor?
- Aham. – respondeu simplesmente.
- Bella? Vamos? – Edward perguntou. Assenti.
Levantei, dei um beijo em aKris, em Anne e me dirigi para a porta.
- Volto logo. – murmurei, estava fechando-a quando ouvi.
- Mamãe. – Kris chamou baixo, voltei para olha para ela, quando a cena cortou meu coração. O rosto estava vermelho, seu choro era baixo, mas uma cachoeira descia por seus olhos, ela levantou os braços em minha direção, meu coração se quebrou ainda mais, mordi os lábios, eu sabia que tinha que ir até ela, mas sabia também que aquilo era manha. Edward tocou meu braço.
- Fale com ela. – abri mais a porta, e andei até ela, pegando-a no colo.
- O que foi, meu amorzinho? – Krissy envolveu com força meu pescoço em seus pequenos braços, e rodeou minha cintura com as pernas.
- Eu não quero que você vá.
- Mas eu volto logo, prometo.
- Não, mãe, por favor, não me deixa aqui. – a levei até o quarto, e sentei da ponta da cama com ela nos braços.
- Eu não posso ficar, mas eu vou voltar logo, é só um jantar com o Edward, lembra, você gosta dele.
- Eu não gosto mais, você nunca deixou a gente, e por culpa dele vai deixar agora.
- Eu não vou deixar. – sequei suas lágrimas com as mãos. – Eu amo vocês demais para deixá-las.
- Ele vai tirar você de mim, eu não quero que você vá, não quero. – os soluços começaram, e eu apenas a ninei, apertando-a em meus braços como se pudesse colocá-la dentro do meu corpo para lhe proteger, mas eu não podia, e estava ficando tarde, com o coração na mão, voltei para a sala, todos estavam lá, obviamente. Sentei Kris no sofá e beijei o topo de sua cabeça, ia me afastar, mas ela segurou minha mão e me fez sentar ao lado dela, se recostou em meu braço, e olhou fixamente para Edward.
- Eu odeio você. – falou baixo, mas de maneira audivel.
- Krissy. – gritei. – Pessa desculpas agora. – mas ela não me ouviu.
- Eu odeio você por estar roubando a minha mãe de mim, eu odeio. – ela não estava gritando, e Edward estava em choque, levantei de subito, a encarando.
- Pessa desculpas, agora, mocinha.
- Não vou pedir, porque você escolheu ele e não eu. Você também é má. – e então correu para o corredor.
Respirei fundo, eu precisava me acalmar, respirei fundo outra vez.
- Vamos Edward? – outra vez dei tchau, prometi que voltaria logo e fomos para o carro.
Como um verdadeiro cavalheiro, Edward abriu a porta para mim, eu entrei e ele a fechou, fazendo a volta no carro para que pudesse entrar também.
Falamos pouco enquanto percorriamos o caminho até um restaurante misterioso que ele não me dizia o nome, quando chegamos, outra vez ele abriu a porta do carro para mim.
- Obrigada.
- De nada. – sorriu. Adentramos o restaurante, era aconchegante lá dentro, tinha até uma pequena lareira, o lugar parecia ter uma luz laranja por conta das várias velas acesas, escolhemos uma mesa próxima a parede de vidro.
- Me desculpe por Krissy. – ele sorriu.
- Não foi nada, ela está apenas com ciúmes.
- Eu sei, mas não justifica. – ele riu outra vez.
- Me diga, Bella. Você já saiu alguma vez sem elas?
- Não. Nunca.
- Na cabeça dela é como se eu fosse te sequestrar, sumir com você no mundo, e ela está com medo. – olhei confusa para ele. – É, isso é o resultado de ter amigos psicologos. – ri. – Minha amiga trabalha com crianças, e nós já conversamos sobre isso.
Lembrei de sua filha perdida, e me deu uma subíta vontade de perguntar se ele tinha alguma noítica.
- Ainda não, meu detetive apenas disse que está esperando os documentos do orfanato onde ela pode ter estado, é complicado. – assenti.
A conversa que se seguiu apó isso foi sobre nós, nossas vidas, as diferenças e igualdade que ambas tinha, era agradável conversar com Edward.
Pedimos nosso jantar, e eu ri das caretas que ele fazia para mim rir enquanto comia.
- Sei que essa não é a atitude de um homem adulto, mas é o resultado de ter um sobrinho como Dave e um irmão como Emmett, você aprende algumas coisas. – ri.
- Eu não me importo, na verdade, estou acostumada com isso. Você sabe, crianças em casa, escola, você aprende um pouco também.
Mais um tempo passou, do qual nós não nos demos conta, depois do jantar, Edward pediu uma sobremesa.
- Você escolhe. – falou.
- Eu? Mas de sobremesa eu só como brigadeiro. – rimos. – Se eu fosse você, não confiaria no meu gosto para comidas.
- Qual é? Deve ter algo sim. – encarei o cardápio.
- Hum... que tal essa torta de limão?
- Limão?
- É, eu adoro limão, e torta de limão é boa.
- Tudo bem, você manda. – ri. Ele chamou um garçom, que veio todo sorridente para a nossa mesa.
Edward fez nosso pedido mas ele continuou ali, nos encarando, me encarando.
- Senhor, já fizemos nosso pedido, pode ir, não ve que a moça está acompanhada?
Olhei para ele com os olhos arregalados, tudo bem, eu também tinha percebido que ele estava me secando, mas ele falou aquilo na cara.
- Hum... me desculpe enhor.
- Espero que não se repita, ou terei que falar com o seu superior?
- Não, sehor. – e pobre saiu com a cabeça baixa.
- Isso foi um exagero.
- Foi nada, é falta de respeito ficar olhando para mulheres acompanhadas.
- Quantos anos você tem mesmo? – perguntei ironica.
- 23, mas posso ter menos em algumas situações. – foi impossível não rir com o bico que ele fez. Edward ficava ainda mais lindo mau-humorado.

(...)

Eram pouco mais que 23:00 horas da noite, as luzes da boate piscavam, fazendo meu olhos tremerem,  lugar estava lotado, eu e Edward sentamos em um lugar afastado, o que não resolvia nada.
- Você se sente desconfortável aqui? – ri.
- Um pouco, não é um lugar que eu esteja acostumada a frequentar.
- Então somos dois.
- Porque quis vir aqui?
- Dançar, dançar é bom. – concordei. – Você quer dançar? – tocava uma música agitada, as pessoas na pista se mexiam de uma maneira “louca”.
- Acho que essa não, obrigada. – eu mau havia terminado de falar quando a música trocou.
- E essa? – mordi os lábios, levantei e estiquei minha mão para que ele a aceitasse, Edward sorriu enquanto me puxava um pouco mais para perto de seu corpo.


A melodia da música era lenta, e mesmo eu não sabendo dançar, Edward me movia de uma maneira quase graciosa, um passo para o lado, um passo para o outro lado, era assim que estavamos, após um curto periodo de tempo, encostei de leve minha cabeça em seu peito, era estranho estar tão perto de alguém como eu estava dele.
Eu me sentiria envergonhada se a música não estivesse alta, porque meu coração batia vergonhosamente forte.
- Eu sinto o seu coração. – ele murmurou de repente, fazendo eu erguer o rosto para encará-lo, sua mão que estava na minha cintura me puxou ainda mais para perto.
- Como?
- Seu coração. Ele está batendo forte. – repetiu. – Eu gosto disso. Me faz sentir especial. – eu corei, é claro, por isso, apenas recostei minha cabeça em seu peto outra vez.
- Não, não. Eu gosto dos seus olhos, não baixe, gosto de vê-los, é bonito. – então outra vez eu ergui a cabeça, tomada por uma coragem que nem eu mesmo sabia que tinha.
Ele nos moveu mais um pouco, nós olhos por nenhum minuto deixaram de olhar um para o outro, eu sei que poderia parecer clichê dizer, mas o verde intenso de seus olhos me fazia querer vê-lo ainda mais, e... e... era quase como se eu sentisse uma necessidade dele. Só que eu não estava pronta para a sensação que fora ter seus lábios em meu ombro, mesmo que fosse por cima do meu vestido, era engraçado, fazia cocegas no estômago.
Edward ergueu um pouco a cabeça, seu rosto agora mais próximo do meu.
- Bela... – chamou, os olhos fechados.
- Sim?
- Eu... eu preciso te beijar, agora. – meu coração saltou, o que eu diria para ele? Como eu faria?
Mas não importava agora, pois eu já havia dito.
- Então beije.
E não soube descrever o que aconteceu a seguir. Seus lábios tinha uma textura única, seu sabor era algo que eu jamais provaria igual. Edward começou um beijo lento, de forma quase torturante, porque ele sabia que eu precisava de mais dele, uma de suas mãos segurou minha nuca, enquanto a outra estava na minha cintura. O medo que eu sentia antes agora estava transformado em pó, pois ele me conduziu – tanto na música quanto no beijo – de uma maneira incrível.
Quando ficamos sem fôlego, Edward me deu suaves selinhos, e eu sorria feito uma boba, a música tinha acabado, mas o nosso momento não, Edward fez eu o abraçar, e me abraçou também, suspirei feliz, aquilo estava ficando melhor do que eu pensava.

(...)

- Bem que a noite podia não ter fim. – ri dele.
- Tudo tem que ter um fim, Edward.
- Eu não acho. – murmurou, me puxando para um beijo, eu ri em seus lábios.
- Preciso ir. – sussurrei.
- Não... – implorou sem me soltar.
- É sério, as meninas devem estar loucas, Carmem deve estar cansada. – ele suspirou derrotado.
- Tá bom então. Mas nós vamos sair de novo, não é?
- Vamos sim. – outra vez ele abriu a porta do carro para mim, entrelaçou seus dedos nos meus e me puxou para perto.
- Eu adorei essa noite. – falei.
- Não mais que eu. – ri.
- Impossível. Você não quer entrar?
- E ser atacado por uma garota de três anos? Não, obrigada. – sorri sem graça.
- Me desculpe por aquilo, prometo que terei uma conversa bem séria com ela.
- Não. – um selinho – Se – outro selinho – Preocupe. – ri.
- Jura que ela não feriu o seu ego.?
- Não, você está o aumentando, não se preocupe.
- Você é convencido, sábia?
- É, eu sabia. – sem mais nem menos, ficamos sérios. – Você não tem idéia do bem que me fez hoje, a muito tempo eu não sabia  o que era rir como ri hoje, Bella. Obrigada, de verdade.
- Não tem o que agradecer. – ele me puxou, outro beijos.
- Hora de eu entrar. – falei.
- É...
- Boa noite. – desejei.
- Boa noite. – ahh, e eu teria, com certeza, uma bela noite.

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